As distâncias se encurtaram, os preços caíram e cada vez mais gente começou a sair do país para ter algum tipo de experiência internacional e aperfeiçoar uma segunda língua.
Eu penso nisso desde que terminei o ensino médio, e meus pais sempre esperaram que eu fosse romper as fronteiras em algum momento. Assim, passei a juntar dinheiro desde os últimos anos de faculdade, passei um bom tempo definindo a execução de tudo e apenas em 2008 levantei vôo.
Pousei na Itália, onde passei cerca de 4 meses e meio esperando meu processo de reconhecimento para a cidadania que me permitiria viver mais livremente na Europa. Foi tempo suficiente para estudar a língua, exercitar e vivenciar uma nova cultura... ainda que eu não seja fluente e poucas empresas necessitem de italiano, eu considero um enorme ganho pessoal.
O primeiro passo permitiu muito mais tranquilidade ao chegar em Londres, que sempre foi meu destino final. É de onde escrevo neste momento e preparo todo o meu retorno.
Serão mais de 18 meses trabalhando, estudando, aprendendo e vivendo muitas coisas.
Embora eu possa ficar por aqui indefinidamente, essa nunca foi a minha intenção. É fácil de encontrar brasileiros que pensam diferente de mim, muitos mesmo sendo ilegais, mas que não desejam retornar.
Eu vejo muitas oportunidades no Brasil, não apenas para melhorar a minha própria vida, mas para fazer algo de relevante para outras pessoas e para o país. Eu gostaria de encontrar mais pessoas apaixonadas pelo Brasil, que se importem e abracem as mudanças para fazer essa terra um lugar muito melhor do que já foi em 500 anos.
É com esse espírito que segui toda a minha viagem até aqui. Eu nunca saí só para aprender inglês, eu nunca saí para juntar dinheiro... eu vim para viver algo completamente diferente, crescer e voltar muito melhor, para fazer a diferença no lugar que eu escolhi para viver minha vida.
No próximo post, tratarei de toda a decisão sobre o momento de voltar.
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