domingo, 27 de dezembro de 2009
Gain a language and you gain a second lens through which to question and understand the world - Tim Ferriss
Aproveite a chance de dobrar a sua experiência de vida. Existe muita coisa além do que podemos ler em nossa língua nativa.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Seja a mudança que você deseja ver no mundo - Mahatma Gandhi
Em 2010, eu vou colocar em prática uma série de planos para fazer a diferença.
E você? O que vai fazer para liderar a sua tribo?
E você? O que vai fazer para liderar a sua tribo?
Presente para você - Estude mais RP em 2010
No Reino Unido, países da Commonwealth e alguns outros estados europeus, hoje é Boxing Day.
De todos os significados pregados, eu prefiro o que diz que é o dia de agradecer à comunidade por todos os seus esforços ao longo dos anos.
Alguns dias atrás, eu recebi uma série de links para webinars sobre RP que eu acredito serem extremamente valiosos para aqueles que querem ouvir sobre o assunto e, como eu prego, beber de outras fontes também.
Veja abaixo a lista de webinar que eu recebi da Voccus e compartilho com todos vocês. Espero que apreciem.
De todos os significados pregados, eu prefiro o que diz que é o dia de agradecer à comunidade por todos os seus esforços ao longo dos anos.
Alguns dias atrás, eu recebi uma série de links para webinars sobre RP que eu acredito serem extremamente valiosos para aqueles que querem ouvir sobre o assunto e, como eu prego, beber de outras fontes também.
Veja abaixo a lista de webinar que eu recebi da Voccus e compartilho com todos vocês. Espero que apreciem.
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O que as empresas realmente querem?
Como relatório final sobre a minha busca de empregos de volta ao Brasil, quero propor alguma reflexão e deixar dúvidas no ar. Entre elas:
No geral, nenhum site me deu retorno positivo e dois deles são serviços pagos. Avaliação:
CATHO
- Serviços de publicação de currículos pagos valem a pena?
- As empresas buscam apenas funcionários de carreira?
No geral, nenhum site me deu retorno positivo e dois deles são serviços pagos. Avaliação:
CATHO
- Número de vagas apresentadas é satisfatório;
- Qualidade das vagas varia muito;
- Recebi apenas uma chamada, mas eu ainda nem estava no Brasil.
- Número de vagas muito pequeno;
- Qualidade das vagas é duvidosa;
- Plano pago não favorece o posicionamento na pesquisa para o perfil de comunicação, as estatísticas mostram que o meu posicionamento não mudou muito após contratar o plano;
- Recebi pedido de entrevista virtual para a área de vendas.
- Vagas aparecem esporadicamente;
- Qualidade muito boa, são de bom nível porque o cliente paga para publicar, o que é um bom filtro;
- Nenhum pedido de entrevista.
Acima estão os principais serviços. Outros sem resultado, na minha busca, incluem:
Os sites de nicho costumam ser uma boa saída para buscas de emprego. Felizmente, em RP possuímos a REDE RP, uma iniciativa muito positiva, mas a atualização já não é tão freqüente quanto costumava ser. Enviei para diversas vagas e também não tive sucesso.
A discussão pode ir longe no assunto, para dizer que o fim do ano não é o melhor momento ou que eu estou querendo resultados em pouco tempo. A primeira afirmação prova-se uma inverdade, já que o número de vagas desmente isso. E querer resultados deveria ser encarado como natural, como qualquer coisa em que você investe seu tempo.
Bom, a tese, agora, é que o problema real está no meu perfil. Não seguir a receita corporativa do desenvolvimento profissional tem seu preço e as ferramentas que estou usando para alcançar o meu objetivo podem não ser as mais certas para o meu caso. Eu posso entender o porquê das empresas preferirem aquele cara que segue os passos direitinho e isso está longe de ser a minha situação.
Então, mesmo com prêmios da ABRP, bons estágios, vivência internacional e fluência em outras línguas, você pode ficar no fim da fila se não fizer o caminho conservador. E confesso que quando você é recém-chegado de outro país isso parece uma coisa extremamente retrógrada.
MAS A HISTÓRIA MUDA QUANDO O SEU PERFIL BATE
Há cerca de três semanas, eu abordei um empresário da área de comunicação ao saber que ele estava montando uma nova agência de marketing digital. Fiquei impressionado quando recebi uma resposta direta dizendo que gostou da minha abordagem e que eu deveria ligar para falarmos de uma eventual oportunidade. Foi o momento mais feliz que eu tive desde que eu voltei ao Brasil, eu só não consigo encontrá-lo disponível :-( Coisa de empreendedor workaholic. Ainda falo com cara, nem que eu tenha que fazer o curso dele na ESPM.
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Social Media Guru
Milhares de profissionais de comunicação, marketing, web, entre tantas outras áreas, estão por aí vendendo a idéia de que são os gurus das mídias sociais. Você já deve ter parado para ler as bio tags de alguns caras no Twitter e se deparado com algo como: "apaixonado por social media", "estudioso das mídias-sociais" etc. Virou moda, é hype, e todo mundo quer um pedaço dessa onda.
Sim, social media é realmente o buzz do momento e existem profissionais bastante experientes no mercado, mas a maioria apenas tenta alcançar o status de líder de opinião para fazer algum trocado no meio ou juntar uma horda de seguidores.
A conclusão a que alguns chegaram até o momento é que as mídias sociais são um troço tão novo que é realmente difícil encontrar um cara que possa ser chamado de guru ou expert. Como em todo negócio, existem líderes de opinião, mas este grupo também pode ser dividido entre aqueles que "fazem", outros que apenas "pensam" ou "estudam" e o último grupo que finge que faz, pensa ou estuda alguma coisa, para não ficar de fora.
Quando você for procurar alguém que seja do ramo para desenvolver algum trabalho para você, preste atenção no que o cara já fez, os trabalhos que desenvolveu antes e os resultados que apresentou. Ou, como o vídeo abaixo diz, ele vai te enrolar o tempo suficiente para apenas conseguir fugir com o seu dinheiro... o que, na verdade, é uma piada, mas já faz parte do estigma criado para o novo profissional.
As social media ainda vivem uma fase de empreendedorismo, sem fórmulas, onde muita gente ainda está experimentando, tendo sucesso e fracassando também... especialmente este último. Toda essa experiência é muito benéfica e deve se consolidar melhor com o tempo, apesar de toda a dinâmica da rede.
Se eu posso dar um conselho sobre o tema, de alguém que não tem nada de guru, digo para você observar a dinâmica das interações sociais no meio digital, mais do que as ferramentas em si, e resgatar todas aquelas aulas de sociologia e antropologia que você pensava que não serviriam para nada, mas sempre tiveram sua razão de ser.
Quando eu estudava RP na faculdade, era muito comum ver pessoas extremamente descontentes com algumas dessas disciplinas humanas. Mas agora, afinal, pode ser que Lévi-Strauss, Pierre Levy e Malinowski façam a real diferença na sua profissão.
Sim, social media é realmente o buzz do momento e existem profissionais bastante experientes no mercado, mas a maioria apenas tenta alcançar o status de líder de opinião para fazer algum trocado no meio ou juntar uma horda de seguidores.
A conclusão a que alguns chegaram até o momento é que as mídias sociais são um troço tão novo que é realmente difícil encontrar um cara que possa ser chamado de guru ou expert. Como em todo negócio, existem líderes de opinião, mas este grupo também pode ser dividido entre aqueles que "fazem", outros que apenas "pensam" ou "estudam" e o último grupo que finge que faz, pensa ou estuda alguma coisa, para não ficar de fora.
Quando você for procurar alguém que seja do ramo para desenvolver algum trabalho para você, preste atenção no que o cara já fez, os trabalhos que desenvolveu antes e os resultados que apresentou. Ou, como o vídeo abaixo diz, ele vai te enrolar o tempo suficiente para apenas conseguir fugir com o seu dinheiro... o que, na verdade, é uma piada, mas já faz parte do estigma criado para o novo profissional.
As social media ainda vivem uma fase de empreendedorismo, sem fórmulas, onde muita gente ainda está experimentando, tendo sucesso e fracassando também... especialmente este último. Toda essa experiência é muito benéfica e deve se consolidar melhor com o tempo, apesar de toda a dinâmica da rede.
Se eu posso dar um conselho sobre o tema, de alguém que não tem nada de guru, digo para você observar a dinâmica das interações sociais no meio digital, mais do que as ferramentas em si, e resgatar todas aquelas aulas de sociologia e antropologia que você pensava que não serviriam para nada, mas sempre tiveram sua razão de ser.
Quando eu estudava RP na faculdade, era muito comum ver pessoas extremamente descontentes com algumas dessas disciplinas humanas. Mas agora, afinal, pode ser que Lévi-Strauss, Pierre Levy e Malinowski façam a real diferença na sua profissão.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Billy quer um cachorro
Estava eu passeando pelo blog do Dave Jones, VP de comunicação digital da Hill & Knowlton do Canadá, e encontrei um vídeo ótimo feito por Olivier Baillou para explicar a atividade do lobista (ou public affairs), mais precisamente para explicar o porquê de contratar um profissional especializado no assunto.
O resumo ficou muito bom para 120 segundos de animação. É o tipo de coisa bem construída, gostosa de ver, e mostra a capacidade de passar a informação de forma simples, usando analogias mas atingindo diretamente o objetivo. Linguagem de vídeo não é como twitter, mas fazer um vídeo assim é tão complexo quanto escrever algo relevante e objetivo em 140 caracteres: nem todos têm sucesso.
O resumo ficou muito bom para 120 segundos de animação. É o tipo de coisa bem construída, gostosa de ver, e mostra a capacidade de passar a informação de forma simples, usando analogias mas atingindo diretamente o objetivo. Linguagem de vídeo não é como twitter, mas fazer um vídeo assim é tão complexo quanto escrever algo relevante e objetivo em 140 caracteres: nem todos têm sucesso.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Pitch with me
Eis que trombei com uma idéia que me pareceu simples e extremamente poderosa: Pitch with me!
O site foi construído sobre a plataforma Wordpress, extremamente simples de implementar e tem uma proposta muito colaborativa: compartilhar recursos e fontes para construção de releases.
Eu desconheço um termo que tenha o mesmo significado em português, mas para os que não estão acostumados com o jargão anglo-saxônico para o mercado de comunicação, pitch quer dizer algo como "promover ou vender" e está muito ligado a situações de assessoria de imprensa ou concorrência entre agências.
No caso, estamos falando de vender ou promover um cliente por meio de press releases e media relations (assessoria de imprensa).
A dinâmica é simples: a pessoa preenche um formulário com seus contatos, sua localização, dá uma visão geral sobre o assunto que deseja escrever e o tipo de recursos ou fontes que está procurando.
A idéia parte do princípio de que um release colaborativo, que compartilha diversas fontes e recursos, mesmo entre diferentes empresas, pode ser mais poderoso para gerar pautas, chamar a atenção dos jornalistas e ajudá-los a ganhar tempo.
Você acha que uma coisa dessas funciona aqui no Brasil? Aparentemente, a iniciativa está sendo muito elogiada e é apontada como uma tendência dentro das assessorias lá de fora.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Dia das Relações Públicas
Foi em 1976 que surgiu a história do Dia Nacional das Relações Públicas. Se vocês leram algo sobre a fundação das primeiras entidades de classe, devem sentir que aqueles profissionais que cavaram as primeiras trincheiras pareciam bastante determinados em criar espaço para a nossa profissão.
Muita coisa mudou nesse país. Cursos foram criados de norte a sul, houve regulamentação (discutida até hoje), algumas empresas trouxeram a cultura do RP de fora e ajudaram a consolidar os primeiros passos, mas ainda lutamos muito por reconhecimento. É preciso dizer que ainda precisamos de muito mais.
Poucos cursos oferecem realmente o que o mercado precisa, a tecnologia progride mais rápido que a mudança das grades curriculares e os mestres da geração X ficam perplexos e sem reação. Entidades de classe se enchem de burocratas e políticos e pouco oferecem para o avanço real da profissão e do profissional. Fazem pouco para oferecer opções de melhorar a nossa competência e brigam para criar uma reserva de mercado por meio de leis fajutas.
Eu sou a favor da competência profissional e sei que existem jornalistas, advogados, engenheiros e pessoas de muitas outras formações que encabeçam de forma competente diversos departamentos de comunicação pelo país. O triste disso tudo não é que eles estejam lá, mas que os RPs fiquem atrás no mesmo quesito, a competência. Segundo a última pesquisa da ABERJE, RPs estão em segundo lugar entre as lideranças dos departamentos de comunicação corporativa, uma área que seria nossa por natureza... mas não é, por mérito.
Mudar a imagem do próprio RP ainda é um desafio quando se vê uma classe desunida, com entidades capengas que pouco ajudam, sem ligação com o mercado, com líderes que não buscam mais conhecimento, ignoram administração estratégica, marketing, pesquisa, mensuração de resultados e a construção de relacionamentos.
Para os próximos anos, eu quero muito mais do que isso. Nós podemos e vamos fazer mais e melhor:
- Deixe de preguiça e estude os números. Quem te disse que RP não tem matemática? Aprenda pesquisa, estatística e conceitos como ROI e gerenciamento de projetos;
- Leia muito mais do que Margarida Kunsch. Se você não sabe uma outra língua, aprenda e multiplique sua capacidade de absorver conhecimento direto da fonte, especialmente de outros mercados desenvolvidos;
- Não vote nos mesmos burocratas. Busque alguém que se aproxime do mercado de verdade;
- Pare de chorar porque contrataram um jornalista no lugar de um RP, mostre seu valor;
- Estude marketing e administração. Saiba onde se colocar estrategicamente;
- Compartilhe informação relevante. Dê aulas sobre o que realmente importa!
Melhorar a profissão é trabalho de todos. Nós nascemos para ser melhor do que nossos antepassados.
Feliz Dia Nacional das Relações Públicas.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Social Media
Pois é, as mídias sociais explodiram nos últimos tempos e continuam mudando a forma de se comunicar por meios digitais.
Em 2007, eu já tinha uma conta no Twitter, mas ainda era cedo para entender toda a capacidade da ferramenta. Postei algumas vezes para falar da minha experiência na Itália e depois algumas vezes na Inglaterra. Meses se passaram e o mundo de pessoas que entraram no Twitter aumentou e ajudou a modelar rapidamente a sua função, além de fazer sua fama.
Prova de que não podemos ignorar algumas novidades, mesmo que pareçam malucas ou estranhas no início.
Hoje, estou acabando minha leitura de "Putting the Public back in Public Relations", escrito por Brian Solis e Deirdre Breakenridge. O livro trata do shift que as mídias sociais e web 2.0 estão causando na comunicação, trazendo o poder de volta ao público e levando o mundo de volta a era da conversation e longe do tradicional broadcast de informações praticado por gerações de comunicadores até hoje.
O livro analisa a dinâmica sociológica dentro do ambiente digital e avalia a utilização das novas ferramentas pelo profissional de RP de hoje, dentro desse contexto. Vale a pena ler e refletir sobre o que os autores dizem, antes de tentar utilizar as velhas técnicas de marketing no novo ambiente.
A web 2.0 devolveu o mundo à conversa, uma comunicação com duas ou múltiplas vias. Deixe de lado o pitch e volte a ser humano e engajado nos assuntos que interessam a você e seu mercado.
Os estudos e observações contidos no livro servirão de base para a minha prática profissional, já prevista no meu novo desafio para a agência Maaia Idéias.
A Maaia é a agência de eventos sociais criada por uma grande amiga, que possui larga experiência no mercado de eventos e começa a se colocar de forma independente.
Essa minha incursão serve para não ficar parado, mas não invalida a minha busca por um posicionamento no mercado. É a parte para se trabalhar quando os outros estão dormindo e descansando, porque eu estou longe de querer descansar.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Laboratório digital
De uma coisa eu sei, eu não tenho aquele perfil de empregado que trabalha das 9h às 18h e reza pelo final de semana e longos feriados. E enquanto não arranjo alguém que me contrate, também já estou ficando cansado de não trabalhar.
Assim, estou com duas novas atividades em vista: criar o site da empresa de representação internacional de um tio empreendedor que eu tenho e fazer o planejamento de comunicação online da agência de eventos de uma grande amiga.
Confesso que esse negócio de site não é a coisa que eu mais amo no mundo, apesar de me aventurar em softwares gráficos e linhas de programação. De qualquer forma, não vou entrar nessa para fazer feio nem desperdiçar contatos.
Já a segunda iniciativa é bastante atrativa, tanto por envolver um pequeno negócio altamente empreendor, a Maaia Idéias, quanto por lidar com um planejamento que envolve social media e outras novas buzz words do mundo do marketing e comunicação.
Está todo mundo entrando e aprendendo a lidar com essa novas ferramentas e há quem já se proclame expert, mas diante do que vemos ainda existe um caminho enorme para que alguém diga dominar essas tecnologias. Do ponto de vista técnico é fácil, mas o outro lado social e de interação com as partes conversantes é uma outra longa história que ainda está longe de ser resolvida.
Por essas e outras que encaro o desafio como um laboratório para uso de social media e uma grande oportunidade de posicionamento e viralização da marca da agência. Pode dar certo ou errado, eu estou nessa contando com o risco... só ganho algo se a agência girar o caixa. Ou, corrigindo, ganho experiência, independente de qualquer cliente.
Para o que vem pela frente, recomendo a leitura de Brian Solis e Katie Paine... os dois despontam no estudo e utilização prática das palavrinhas famosinhas. Vale conferir.
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sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Eventos sociais?
Todo evento social, mesmo um aniversário, pode ser momento para o networking? Nem sempre, mas muitos casos podem nos surpreender.
Amanhã, verei minha ex-chefe e esses contatos com colegas de empregos passados podem proporcionar novas oportunidades. Mas é sempre uma aposta, nunca uma certeza.
A possibilidade de você ficar deslocado ou não conseguir desenvolver uma conversa produtiva com pessoas nesses ambientes é possível, mas deve valer o risco. Depois de dois anos fora do país, a gente não compreende o quanto mudamos até que isso seja colocado à prova.... e amanhã saberei um pouco mais sobre isso.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Cheguei ao Brasil - Números
Já faz uns dias que cheguei ao Brasil, mas em meio a tantas coisas e pessoas não tive como postar mais informações.
A chegada foi tranqüila e a adaptação está ocorrendo sem grandes problemas. Trocar palavras é comum, assim como pedir desculpas em inglês, quase que instintivamente.
Continuo enviando currículo para as vagas que aparecem, mas estou usando os primeiros dias para colocar certas coisas em ordem, como: regularizar o título de eleitor, pedir outra via do meu CPF e do cartão do banco, arranjar um Bilhete Único e todas essas pequenas coisinhas necessárias a um cidadão.
Em números, já enviei currículo para cerca de 60 vagas. Apenas uma empresa ligou, o que dá cerca de 1,66% de retorno. Sem contar o que já mandei de currículo para amigos e outros contatos.
Continuo em frente e manterei o blog atualizado.
A chegada foi tranqüila e a adaptação está ocorrendo sem grandes problemas. Trocar palavras é comum, assim como pedir desculpas em inglês, quase que instintivamente.
Continuo enviando currículo para as vagas que aparecem, mas estou usando os primeiros dias para colocar certas coisas em ordem, como: regularizar o título de eleitor, pedir outra via do meu CPF e do cartão do banco, arranjar um Bilhete Único e todas essas pequenas coisinhas necessárias a um cidadão.
Em números, já enviei currículo para cerca de 60 vagas. Apenas uma empresa ligou, o que dá cerca de 1,66% de retorno. Sem contar o que já mandei de currículo para amigos e outros contatos.
Continuo em frente e manterei o blog atualizado.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Bebendo de outras fontes
Eu sempre achei engraçado que o material que eu estudei sobre Relações Públicas na faculdade era eminentemente de autoria nacional. Se pensarmos que o mercado de RP americano e britânico é tremendamente maior e mais antigo que o brasileiro, porque é que eu fomos tão limitados nesse sentido?
Talvez porque exista pouca coisa traduzida. Eu ainda não sei responder direito essa questão... ainda preciso ler o livro do professor Luiz Alberto de Farias sobre produção e consumo de literatura na área, é possível que me dê alguma luz.
Seguindo o raciocínio anterior e passando a olhar a produção de literatura internacional vamos encontrar uma oferta muito rica. É aqui que a segunda ou terceira língua faz uma enorme diferença e quebra amarras. Algumas coisas estão pela internet ao alcance de qualquer profissional, existe material farto de empresas especializadas em informar sobre o mercado, levantar informações, compartilhar cases e melhores práticas.
Em minhas buscas acabei trombando com a Melcrum e a Ragan Communications. Ambas geram material extremamente elaborado sobre o mercado de comunicação e muita coisa, pequena mas interessante, é disponibilizada gratuitamente. Existem podcasts, vídeos, entrevistas, textos e dicas para melhorar diversos aspectos do nosso trabalho.
Veja este vídeo simples, mas útil, disponibilizado pela Ragan:
São cinco dicas que podem fazer uma enorme diferença na sua comunicação interna, extremamente simples e didático. E isso é só uma pequena amostra do que a myRaganTV.com oferece em termos de vídeos. Dê uma olhada no site e veja como pode ser interessante.
As entidades representativas da classe, no Brasil, poderiam pensar em utilizar as mídias sociais de uma forma útil nesse sentido. Eu gostaria de ver a ABRP, CONRERP, CONFERP oferecendo mais conteúdo útil. Outras entidades até tentam, como a ABERJE e o IBC, mas ainda cobram preços extratosféricos por algumas palestras/cursos/workshops não tão bem estruturados, lá fora existe muita coisa de qualidade e que encontramos até de graça.
Ainda não reconheço nada como a Ragan e a Melcrum no Brasil, mas existem agências que tentam e até se destacam com algumas iniciativas, como o blog da LVBA e o Pão com Manteiga da Klaumon Forma.
Ainda existe espaço para muitas iniciativas e eu também quero fazer parte disso. Planos para o futuro, aguardem.
Talvez porque exista pouca coisa traduzida. Eu ainda não sei responder direito essa questão... ainda preciso ler o livro do professor Luiz Alberto de Farias sobre produção e consumo de literatura na área, é possível que me dê alguma luz.
Seguindo o raciocínio anterior e passando a olhar a produção de literatura internacional vamos encontrar uma oferta muito rica. É aqui que a segunda ou terceira língua faz uma enorme diferença e quebra amarras. Algumas coisas estão pela internet ao alcance de qualquer profissional, existe material farto de empresas especializadas em informar sobre o mercado, levantar informações, compartilhar cases e melhores práticas.
Em minhas buscas acabei trombando com a Melcrum e a Ragan Communications. Ambas geram material extremamente elaborado sobre o mercado de comunicação e muita coisa, pequena mas interessante, é disponibilizada gratuitamente. Existem podcasts, vídeos, entrevistas, textos e dicas para melhorar diversos aspectos do nosso trabalho.
Veja este vídeo simples, mas útil, disponibilizado pela Ragan:
São cinco dicas que podem fazer uma enorme diferença na sua comunicação interna, extremamente simples e didático. E isso é só uma pequena amostra do que a myRaganTV.com oferece em termos de vídeos. Dê uma olhada no site e veja como pode ser interessante.
As entidades representativas da classe, no Brasil, poderiam pensar em utilizar as mídias sociais de uma forma útil nesse sentido. Eu gostaria de ver a ABRP, CONRERP, CONFERP oferecendo mais conteúdo útil. Outras entidades até tentam, como a ABERJE e o IBC, mas ainda cobram preços extratosféricos por algumas palestras/cursos/workshops não tão bem estruturados, lá fora existe muita coisa de qualidade e que encontramos até de graça.
Ainda não reconheço nada como a Ragan e a Melcrum no Brasil, mas existem agências que tentam e até se destacam com algumas iniciativas, como o blog da LVBA e o Pão com Manteiga da Klaumon Forma.
Ainda existe espaço para muitas iniciativas e eu também quero fazer parte disso. Planos para o futuro, aguardem.
Análise e Mensuração da Comunicacão em Redes Sociais na Internet
Apesar de contar a minha história de volta ao mercado brasileiro de comunicação, esse blog foi criado para falar de muito mais.
Aqui fora nos referimos ao fenômeno das redes sociais como social media e este é um tema que tem impulsionado uma velha questão da comunicação: análise e mensuração de resultados.
É fato que a tecnologia incluída nas novas mídias permite que a avaliação e mensuração seja mais visível aos olhos dos comunicadores, uma vez que é possível controlar acessos, pageviews, números de posts, comentários e muitas outras informações sobre as partes que interagem nesse meio. Alguns podem não estar muito por dentro, mas já existe muita literatura sobre esse assunto, dentro ou fora dos meios digitais.
A Melcrum, aqui no Reino Unido, e o IPR, nos Estados Unidos, lançam anualmente guias com as melhores práticas de mensuração e avaliação em comunicação. Eu realmente gostaria de poder colocar as mãos em um desses e saber o que as empresas pelo mundo têm feito do tema. Ainda falarei mais sobre isso no futuro.
O que eu posso recomendar para vocês, e é bastante acessível, é o livro Measuring Public Relationships da autora Katie Paine, que integra o comitê responsável pelo assunto no IPR e trabalha há anos ao lado de James Grunig. Não chega a ser profundo, mas vai muito mais longe do que qualquer coisa que eu já havia visto antes, desde os tempos da faculdade... a consolidação de diversas perspectivas e conceitos, alguns sendo propostos atualmente como standards pela PRSA.
Depois de viajar um pouco no que existe pelo mundo, chegou a hora de aproveitar um pouco o que existe no Brasil. Para a nossa sorte, um curso da ABERJE vai tratar um pouco do assunto no dia 6 de novembro. "Análise e Mensuração da Comunicacão em Redes Sociais na Internet" será ministrado pelo professor Marcelo Coutinho e parece que vai valer a pena.
Se você se espantou com o preço ou não é associado da ABERJE, ainda dá para tentar ganhar um assento de cortesia. Visite o site da ABERJE e saiba mais sobre a promoção. Se eu ganhar, vejo você lá! ;-)
Aqui fora nos referimos ao fenômeno das redes sociais como social media e este é um tema que tem impulsionado uma velha questão da comunicação: análise e mensuração de resultados.
É fato que a tecnologia incluída nas novas mídias permite que a avaliação e mensuração seja mais visível aos olhos dos comunicadores, uma vez que é possível controlar acessos, pageviews, números de posts, comentários e muitas outras informações sobre as partes que interagem nesse meio. Alguns podem não estar muito por dentro, mas já existe muita literatura sobre esse assunto, dentro ou fora dos meios digitais.
A Melcrum, aqui no Reino Unido, e o IPR, nos Estados Unidos, lançam anualmente guias com as melhores práticas de mensuração e avaliação em comunicação. Eu realmente gostaria de poder colocar as mãos em um desses e saber o que as empresas pelo mundo têm feito do tema. Ainda falarei mais sobre isso no futuro.
O que eu posso recomendar para vocês, e é bastante acessível, é o livro Measuring Public Relationships da autora Katie Paine, que integra o comitê responsável pelo assunto no IPR e trabalha há anos ao lado de James Grunig. Não chega a ser profundo, mas vai muito mais longe do que qualquer coisa que eu já havia visto antes, desde os tempos da faculdade... a consolidação de diversas perspectivas e conceitos, alguns sendo propostos atualmente como standards pela PRSA.
Depois de viajar um pouco no que existe pelo mundo, chegou a hora de aproveitar um pouco o que existe no Brasil. Para a nossa sorte, um curso da ABERJE vai tratar um pouco do assunto no dia 6 de novembro. "Análise e Mensuração da Comunicacão em Redes Sociais na Internet" será ministrado pelo professor Marcelo Coutinho e parece que vai valer a pena.
Se você se espantou com o preço ou não é associado da ABERJE, ainda dá para tentar ganhar um assento de cortesia. Visite o site da ABERJE e saiba mais sobre a promoção. Se eu ganhar, vejo você lá! ;-)
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Últimos dias em Londres
O ritmo está intenso e só faltam 6 dias para embarcar de volta ao Brasil.
Domingo foi meu último shift no Nando's e essa semana estou em uma maratona de Business English que dura até eu partir. Acordar cedinho, depois de mais de um ano na rotina do restaurante, é um pouco difícil... fora a ansiedade que tem atrapalhado o sono, mas está indo tudo muito bem.
Continuo checando vagas em todos os sistemas online, diariamente, e me inscrevo em cada seleção interessante que aparece. Depois da primeira grande leva, as novas vagas demoram um pouco mais a aparecer, mas até que o mercado anda se movimentando.
A colega Telma Ito, que mantém o blog Rede RP, também conseguiu um tempo para atualizar as vagas e isso traz mais algumas opções. Espero que ela possa manter a frequência, porque é um trabalho que já ajudou muita gente mesmo e costuma trazer muita coisa interessante... eu acompanho desde a faculdade.
Logo mais, conto sobre o primeiro contato recebido para uma entrevista.
Domingo foi meu último shift no Nando's e essa semana estou em uma maratona de Business English que dura até eu partir. Acordar cedinho, depois de mais de um ano na rotina do restaurante, é um pouco difícil... fora a ansiedade que tem atrapalhado o sono, mas está indo tudo muito bem.
Continuo checando vagas em todos os sistemas online, diariamente, e me inscrevo em cada seleção interessante que aparece. Depois da primeira grande leva, as novas vagas demoram um pouco mais a aparecer, mas até que o mercado anda se movimentando.
A colega Telma Ito, que mantém o blog Rede RP, também conseguiu um tempo para atualizar as vagas e isso traz mais algumas opções. Espero que ela possa manter a frequência, porque é um trabalho que já ajudou muita gente mesmo e costuma trazer muita coisa interessante... eu acompanho desde a faculdade.
Logo mais, conto sobre o primeiro contato recebido para uma entrevista.
domingo, 4 de outubro de 2009
A decisão do retorno
Quando você não depende de visto para expirar ou qualquer compromisso legal que te faça retornar ao seu país, é mais difícil saber a hora de retornar sem definir um plano e se agarrar a ele.
Embora eu tivesse um plano quando deixei o Brasil, algumas coisas mudaram ao longo do caminho, inclusive o tempo que eu planejava passar na Itália, que foi o meu passo anterior. Entre dúvidas e mudanças na minha vida pessoal, resolvi visitar o Brasil no começo de 2009 e eu sabia que isso iria definir todo o futuro.
Voltei para Londres duas semanas depois, pois estava de férias do trabalho, e com a cabeça mirando em setembro como o mês da minha partida. Mas como algumas coisas acabam sempre mudando, ainda alterei para novembro, algum tempo depois... tem que ser um pouco flexível para acomodar tudo que precisa acontecer... e paciente.
Com a data definida, passei a buscar alguma forma de elevar minhas vantagens competitivas para disputar oportunidades de emprego de volta ao Brasil. É o que tenho feito até o momento, sendo que ainda devo terminar um último curso neste último mês.
Basicamente, passei o tempo até o momento honrando meu contrato de aluguel, trabalhando e estudando meu campo profissional em cursos e livros que eu só encontrei aqui. Ao mesmo tempo que tento me antenar no que acontece com o mercado de comunicação do Brasil.
Na reta final, ainda me dedico ao início da busca de emprego no Brasil, assunto que eu devo tratar nos próximos posts. Quero que fique registrado todo o processo e o tempo que eu levarei em busca de uma nova oportunidade profissional.
Embora eu tivesse um plano quando deixei o Brasil, algumas coisas mudaram ao longo do caminho, inclusive o tempo que eu planejava passar na Itália, que foi o meu passo anterior. Entre dúvidas e mudanças na minha vida pessoal, resolvi visitar o Brasil no começo de 2009 e eu sabia que isso iria definir todo o futuro.
Voltei para Londres duas semanas depois, pois estava de férias do trabalho, e com a cabeça mirando em setembro como o mês da minha partida. Mas como algumas coisas acabam sempre mudando, ainda alterei para novembro, algum tempo depois... tem que ser um pouco flexível para acomodar tudo que precisa acontecer... e paciente.
Com a data definida, passei a buscar alguma forma de elevar minhas vantagens competitivas para disputar oportunidades de emprego de volta ao Brasil. É o que tenho feito até o momento, sendo que ainda devo terminar um último curso neste último mês.
Basicamente, passei o tempo até o momento honrando meu contrato de aluguel, trabalhando e estudando meu campo profissional em cursos e livros que eu só encontrei aqui. Ao mesmo tempo que tento me antenar no que acontece com o mercado de comunicação do Brasil.
Na reta final, ainda me dedico ao início da busca de emprego no Brasil, assunto que eu devo tratar nos próximos posts. Quero que fique registrado todo o processo e o tempo que eu levarei em busca de uma nova oportunidade profissional.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Do Brasil para o mundo
As distâncias se encurtaram, os preços caíram e cada vez mais gente começou a sair do país para ter algum tipo de experiência internacional e aperfeiçoar uma segunda língua.
Eu penso nisso desde que terminei o ensino médio, e meus pais sempre esperaram que eu fosse romper as fronteiras em algum momento. Assim, passei a juntar dinheiro desde os últimos anos de faculdade, passei um bom tempo definindo a execução de tudo e apenas em 2008 levantei vôo.
Pousei na Itália, onde passei cerca de 4 meses e meio esperando meu processo de reconhecimento para a cidadania que me permitiria viver mais livremente na Europa. Foi tempo suficiente para estudar a língua, exercitar e vivenciar uma nova cultura... ainda que eu não seja fluente e poucas empresas necessitem de italiano, eu considero um enorme ganho pessoal.
O primeiro passo permitiu muito mais tranquilidade ao chegar em Londres, que sempre foi meu destino final. É de onde escrevo neste momento e preparo todo o meu retorno.
Serão mais de 18 meses trabalhando, estudando, aprendendo e vivendo muitas coisas.
Embora eu possa ficar por aqui indefinidamente, essa nunca foi a minha intenção. É fácil de encontrar brasileiros que pensam diferente de mim, muitos mesmo sendo ilegais, mas que não desejam retornar.
Eu vejo muitas oportunidades no Brasil, não apenas para melhorar a minha própria vida, mas para fazer algo de relevante para outras pessoas e para o país. Eu gostaria de encontrar mais pessoas apaixonadas pelo Brasil, que se importem e abracem as mudanças para fazer essa terra um lugar muito melhor do que já foi em 500 anos.
É com esse espírito que segui toda a minha viagem até aqui. Eu nunca saí só para aprender inglês, eu nunca saí para juntar dinheiro... eu vim para viver algo completamente diferente, crescer e voltar muito melhor, para fazer a diferença no lugar que eu escolhi para viver minha vida.
No próximo post, tratarei de toda a decisão sobre o momento de voltar.
Eu penso nisso desde que terminei o ensino médio, e meus pais sempre esperaram que eu fosse romper as fronteiras em algum momento. Assim, passei a juntar dinheiro desde os últimos anos de faculdade, passei um bom tempo definindo a execução de tudo e apenas em 2008 levantei vôo.
Pousei na Itália, onde passei cerca de 4 meses e meio esperando meu processo de reconhecimento para a cidadania que me permitiria viver mais livremente na Europa. Foi tempo suficiente para estudar a língua, exercitar e vivenciar uma nova cultura... ainda que eu não seja fluente e poucas empresas necessitem de italiano, eu considero um enorme ganho pessoal.
O primeiro passo permitiu muito mais tranquilidade ao chegar em Londres, que sempre foi meu destino final. É de onde escrevo neste momento e preparo todo o meu retorno.
Serão mais de 18 meses trabalhando, estudando, aprendendo e vivendo muitas coisas.
Embora eu possa ficar por aqui indefinidamente, essa nunca foi a minha intenção. É fácil de encontrar brasileiros que pensam diferente de mim, muitos mesmo sendo ilegais, mas que não desejam retornar.
Eu vejo muitas oportunidades no Brasil, não apenas para melhorar a minha própria vida, mas para fazer algo de relevante para outras pessoas e para o país. Eu gostaria de encontrar mais pessoas apaixonadas pelo Brasil, que se importem e abracem as mudanças para fazer essa terra um lugar muito melhor do que já foi em 500 anos.
É com esse espírito que segui toda a minha viagem até aqui. Eu nunca saí só para aprender inglês, eu nunca saí para juntar dinheiro... eu vim para viver algo completamente diferente, crescer e voltar muito melhor, para fazer a diferença no lugar que eu escolhi para viver minha vida.
No próximo post, tratarei de toda a decisão sobre o momento de voltar.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Trinta dias para uma grande mudança
Este blog começa 30 dias antes da minha volta ao Brasil. Para você que chegou aqui agora, serão 22 meses vivendo além-mar, aprendendo coisas novas e experimentando uma (ou várias) culturas diferentes.
O que talvez tenhamos em comum? Sou um relações-públicas formado em 2006 e passei tempo suficiente fora para ter dúvidas sobre a dificuldade de voltar ao mercado em um país como o Brasil. Eu poderia ficar aqui em Londres, mas essa nunca foi a minha intenção na vida. Embora algumas dúvidas tenham aparecido durante a minha trajetória por aqui, faz cerca de oito meses que eu comecei a me preparar realmente para o retorno, e isso, acredito, deve fazer toda a diferença.
Aqui, vou falar sobre comunicação, relações públicas, inovação e insights relacionados ao mercado... mas, entre tudo isso, quero contar como será a minha volta ao país e minha busca de emprego.
Como exercício, utilizarei este espaço para praticar escrita, fazer novos contatos e me relacionar com você através das famosas social media.
O que talvez tenhamos em comum? Sou um relações-públicas formado em 2006 e passei tempo suficiente fora para ter dúvidas sobre a dificuldade de voltar ao mercado em um país como o Brasil. Eu poderia ficar aqui em Londres, mas essa nunca foi a minha intenção na vida. Embora algumas dúvidas tenham aparecido durante a minha trajetória por aqui, faz cerca de oito meses que eu comecei a me preparar realmente para o retorno, e isso, acredito, deve fazer toda a diferença.
Aqui, vou falar sobre comunicação, relações públicas, inovação e insights relacionados ao mercado... mas, entre tudo isso, quero contar como será a minha volta ao país e minha busca de emprego.
Como exercício, utilizarei este espaço para praticar escrita, fazer novos contatos e me relacionar com você através das famosas social media.
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